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  • Luxúria #Resenhista convidada



    Em seu romance de estreia, Raven Leilani explora o poder das relações de gênero, classe e raça por meio das angústias e descobertas da jovem Edie, que se vê imersa em uma complexa dinâmica familiar. Eleito um dos melhores livros do ano por The New York TimesThe GuardianLos Angeles Times, entre outros.


    Resenha Sandra Martins

     

    No Reino encantado da literatura, onde sempre surge uma voz feminina que se torna a grande inovadora das palavras, nem sempre aquela que está no trono realmente inovou. Ou falou sobre todas as pessoas. Ou saiu de sua bolha social de gente abastada.

    Mas do mesmo jeito que surgem essas escritoras, surgem também as Raven Leilani. Com sua crueza, verdade, sangue nas veias, sem disfarçar ou esconder a hipocrisia e os mais íntimos desejos humanos, Raven nos deu um incrível primeiro livro: Luxúria. 

    Um dos sete pecados capitais é mostrado sem amarras ou máscaras. É o ser humano dissecado em seus mínimos desejos sexuais e jogos de sociedade.

    A luxúria em questão é a história de Edie, uma jovem por volta de seus vinte e alguns anos e uma sexualidade sem pudores. Mas a narrativa de Edie não se prende ao sexo somente. Também vemos racismo velado (ou seria escancarado mesmo?), as relações de gênero no trabalho, as incertezas de uma geração imediatista e todas as agonias e dependências emocionais que todo ser humano tem. E os percalços de uma jovem negra nessa sociedade louca.

    Com essa obra inaugural, Raven marca seu território como uma das vozes mais sinceras e autênticas da literatura contemporânea.  E ler sua escrita foi um dos presentes de 2021.

    Se tu ainda não leu, corre que é massa! 
    5/5 estrelas

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