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  • 22
    out
    2017

    Casinhas de livros


    Minha filha mais velha é leitora voraz há dez anos e já naquela época eu organizava, numa das praças do meu bairro, um troca-troca divertido entre as crianças que era um sucesso. Elas ficavam fascinadas em poder barganhar nas trocas e ter novos títulos a mão.



    Desde que virei leitora voraz e comecei a participar de grupos relacionados no Facebook, que paquerava as fotos que as pessoas postavam da Casinha de Livros, uma espécie de biblioteca pública livre onde as pessoas deixavam seus livros e outras pegavam formando um ciclo de troca anônima.

    Como nós, brasileiros, temos o estigma de que não lemos muito, eu via este projeto como algo bem bem distante, presente apenas em países de primeiro mundo.

    Qual não foi minha surpresa ao encontrar uma dessas casinhas naquela mesma praça das trocas do passado e onde faço caminhadas cheia de balões para comemorar o dia dos namorados, em 2015. Fiquei feliz da vida e obviamente peguei meu primeiro livro de lá: Dorothy on the rocks, chicklit interessante que tanto eu como a filha gostamos muito.



    Desde então, tanto deixo livros como pegos outros e os que pego são gratas surpresas, pois são de escritoras que nunca tinha ouvido falar e são bem legais. Minha última aquisição, entretanto, foi um livro que marcou minha adolescência e me fez relembrar de vários momentos saudosos desta época.


    Hoje as casinhas estão espalhadas por toda a cidade e novos projetos de bibliotecas livres tomam conta de empresas e escolas, o que demonstra que não somos um país de iletrados. Somos um país de devoradores de livros cada vez mais ávidos por conhecer autores clássicos e novas histórias .

    Também comecei este projeto no serviço médico onde trabalho e espero em breve ver a estante cheia de obras–primas da literatura.


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