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  • 09
    jun
    2021

    A Mentira sobre Amores e Herdeiras #Resenha

     


    Cara Lady Truelove,


    Minha protegida está me enlouquecendo. Preciso casá-la para me livrar dela o mais rápido possível. Só tem um problema…

    Quando Jonathan Deverill prometeu ao amigo moribundo que seria guardião de sua filha, ele estava esperando uma garota com trancinhas e uma boneca de pano a tiracolo, uma criança que poderia ser deixada na escola por mais
    alguns anos. Mas sua protegida é, na verdade, uma beldade crescida e rebelde, cujos sonhos por romance ameaçam fazer de sua tutela um inferno.

    A herdeira nova-iorquina Marjorie McGann quer uma temporada em Londres e um marido nobre que a ajude a gastar os milhões de dólares que o pai lhe deixou, e acredita que seu novo guardião, com seus valiosos contatos, é o homem perfeito para ajudá-la na empreitada. Porém, quando ele se mostra mais rigoroso que a mais severa das professoras, Marjorie decide tomar as rédeas da situação. Afinal, ela passou vinte anos esperando para ser livre, e vai encontrar o amor, de um jeito ou de outro.



    Resenha


    " Quero uma casa, uma família de verdade e de uma vida que valha a pena ser vivida, e não dou a mínima se isso quebra as regras do decoro, ofende a sociedade ou incomoda suas sensibilidades."



    Ah! Como eu amo personagens femininas fortes e decididas! Marjorie é tudo isso e mais um pouco para surpresa do arredio Jonathan Deverill. 


    Se você leu os livros anteriores deve estar lembrado do único irmão de Clara e Irene que mora nos Estados Unidos e deveria ter voltado para a Inglaterra para assumir o jornal do pai que o renegou. Agora vamos finalmente conhecer sua história.


    O livro começa mostrando o momento em que Jonathan vai ao internato onde a filha de seu melhor amigo está para tomar as providências que prometeu a Billy de cuidar da garota. Acontece que assim que chega lá ele toma um choque ao descobrir que a garota já é uma mulher linda e que criou expectativas sobre  sair do internato e encontrar um marido para formar uma família e um lar, algo que ela nunca teve.


    " A pele reluzia como uma pérola, mas a textura parecia macia como seda. O cabelo, enrolado em um coque de cachos, era de um vermelho brilhante e glorioso que ardia como fogo naquela sala iluminada pelo sol. Os olhos eram grandes e escuros, envolvidos por grossos cílios, castanhos, e a  boca era cheia, exuberante e rosada. Naquele escritório espartano da diretora, a mulher parecia extremamente viva."


    Só que ele está de viagem programada para o mesmo dia e não está nem um pouco propenso a tomar todas as providências necessárias para levar aquela beldade consigo. Então como um bom homem de negócios acostumado a decisões rápidas, ele diz a Marjorie qual deve ser o procedimento a ser tomado e pede para ela esperar para ser apresentada à  sociedade.


    Claro que depois de anos enclausurada e sonhando com o dia em que o pai a viria buscar, Marjorie não está nem um pouco propensa a esperar mais por sua liberdade nem muito menos a viver um luto por um pai que a abandonou desde pequena  e como uma boa negociante também bola um plano para forçar Jonathan a cuidar dela agora.



    E é esse embate de 'Titãs' que vamos acompanhar em A Verdade sobre Amores e Herdeiras.


    Aqui vou fazer uma pausa para dizer que não teve como eu não associar o jeito mandão e rabugento de Jonathan à de Henry Higgins do filme My Fair Lady com Audrey Hepburn e Rex Harrison,  não me pergunte porquê mas eu só lembrava dele quando via Jonathan interagindo com Marjorie, dai acabei formando a imagem de Marjorie como uma versão de Audrey  voluptuosa e ruiva...


    "Enquanto falava, Jonathan ficou horrorizado ao perceber que 'enfadonho' era exatamente como soava. Enfadonho, esnobe e seco como um galho velho. Enquanto analisava a bela cintura de Marjorie coberta de veludo e a seguia para fora da cabine, concluiu que ser guardião de uma ruiva impulsiva com o corpo de uma deusa fazia aquilo com um homem."


    Assim como Henry viu Eliza florescer e despertar o interesse de todos, Jonathan também viu Marjorie se revelar uma mulher doce, decidida e sonhadora atraindo o interesse de todos a sua volta. A cada embate entre eles, ela se revelava mais e mais uma guerreira disposta a tudo para conquistar seu objetivo e as faíscas só faziam aumentar.


    Pausa para uma certa cena envolvendo um colar....Minha. Nossa!


    Amei demais as brigas  entre eles e como foi surgindo o romance, apesar de Jonathan ter me irritado em vários momentos e confesso que torci por um final diferente em alguns aspectos por conta de toda a inexperiência dela, mas entendi a escolha da escritora ao dar a Marjorie uma oportunidade única e bem diferente do que se esperava ao decorrer da trama.


    Destaque também para as participações hilárias da baronesa Vasiliev e do conde de La Rosa.


    Amei principalmente  rever as irmãs dele em ação novamente já estabelecidas e casadas ditando as regras do jogo  contando com a contribuição de Amanda, algo que esperei no livro 3 e não aconteceu.


    Já estou com saudade desta família.



    3,5/5 estrelas










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